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Como está o mercado de gráficas?

Estudo lançado semana passada pelo Sebrae e pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) traz um retrato do mercado do setor gráfico. Para a pesquisa, foram entrevistadas 1.200 empresas.

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o setor é formado por 20.296 unidades produtivas, ou 18.673 empresas, sendo que 88% são micro e pequenas empresas.

O faturamento bruto do setor é cerca de 23,1 bilhões e os serviços que mais contribuem para este montante são impressão de jornais, livros, revistas, apostilas e manuais (31% do faturamento total) e impressos promocionais e comerciais (30,4%).

As vendas se concentram nos clientes empresariais (82%), composto de empresas industriais (35%) e comércio varejista (26%). O mercado atendido por 44,9% é regional, ou seja, além da cidade onde estão sediadas, atendem outras cidades próximas.

A concorrência no mercado é acirrada principalmente pela facilidade de entrada de novos concorrentes.

Ações de marketing

Quando indagados sobre o investimento em ações de marketing, 45% dos empresários afirmaram não fazer nenhum tipo de investimento na área. Este dado não é uma surpresa uma vez que a maioria das micro e pequenas empresas não realiza investimentos em marketing. E quem faz não faz de forma sistemática.

As principais ações para conquista de novos clientes são:

  • Redução no prazo de entrega dos pedidos (10,7% das empresas);
  • Aumento da verticalização na pré-impressão e acabamento (7,5%);
  • Melhoria na qualidade do produto e atendimento (7%);
  • Domínio da tecnologia digital na pré-impressão e na impressão (6,8%);
  • Diversificação de soluções de lata, média e baixa tiragens (4,9%);
  • Serviços diferenciados de impressão, em formato e em gramatura (5,1%).

Ou seja, pouco ou nenhum investimento em ações relacionadas a promoção, estratégia de preços ou distribuição dos produtos.

Como um setor industrial, o olhar das gráficas em relação a ações de marketing ainda está dentro da porteira, ou seja, somente relacionado à produção e produtos.

É interessante que empresas que têm 30,4% de seu faturamento vinculado à produção de impressos promocionais e comerciais, os utilizem tão pouco. Parece que o ditado popular “casa de ferreiro com espeto de pau, ou papel” cabe bem para esse setor.

Acesse o Estudo Setorial da Indústria Gráfica 2008 completo na Biblioteca Sebrae.

Fonte: SEBRAE.

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A Slem nasceu em 1977 e foi fundada pelo o empreendedor Stephan Eleutheriou, como revenda exclusiva de máquinas seminovas e assistência técnica de equipamentos Heidelberg.Clique aqui e veja mais sobre a Slem!

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